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 [ANÁLISE] X-Men Origins: Wolverine

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Aique
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[ANÁLISE] X-Men Origins: Wolverine Empty
MensagemAssunto: [ANÁLISE] X-Men Origins: Wolverine   [ANÁLISE] X-Men Origins: Wolverine EmptySáb maio 02, 2009 4:21 pm

Criado em 1984 como um mero coadjuvante na revista do Incrível Hulk, Wolverine logo se transformou em astro de primeiro escalão da Marvel Comics, graças a memoráveis histórias criadas por lendas dos quadrinhos como Chris Claremont, Frank Miller e John Byrne. Com aparições cada vez mais constantes nas mais diversas publicações, além de games, desenhos animados e outros produtos, o herói se fixou de vez no imaginário popular com a estreia do filme "X-Men", em 2000.

O personagem transformou o então desconhecido ator australiano Hugh Jackman em astro, que roubou a cena nele e nos filmes subseqüentes da trilogia. Com a popularidade cada vez mais alta, o estúdio - a Fox, mesma de "Quarteto Fantástico" e "Demolidor - O Homem Sem Medo" - resolveu apostar então em um filme solo do violento mutante canadense, que chega agora aos cinemas de todo o planeta. Sob o título "X-Men Origens: Wolverine", o longa tenta explicar o passado do herói e seu relacionamento com outros famosos personagens da mitologia da Marvel e, claro, um jogo relacionado foi desenvolvido para pegar carona na empreitada.

O jogo inspirado no filme foi bancado pela Activision, que deixou o projeto a cargo da veterana Raven Software, responsável por bons jogos como "X-Men Legends" e "Marvel Ultimate Alliance". De acordo com vários depoimentos de membros da equipe durante o desenvolvimento, o estúdio se empenhou em criar algo além dos costumeiros caça-níqueis que representam boa parte dos games baseados obras cinematográficas no mercado, mesmo com menos tempo para trabalhar devido à necessidade de conciliar o lançamento do jogo com a estreia do filme nos cinemas.

Parece papo de marketing, mas não parece ter sido da boca para fora. "X-Men Origins: Wolverine" é um jogo acima da média para os padrões deste tipo de produto, com momentos de ação energética e apresentação sofisticada. Não está livre de problemas ou mostra grandes inovações, mas oferece o bastante para deixar os fãs do herói com um sorriso no rosto.

Vingança sangrenta

A história de "X-Men Origins: Wolverine", obviamente, tenta acompanhar a mostrada no filme. Embora, de uma maneira ou de outra, os eventos principais estejam presentes no game, a narrativa não é das mais bem amarradas, dividindo os estágios de maneira brusca. Não há grandes diálogos ou exposições, lançando o jogador nos mais diferentes cenários - como uma floresta na África ou uma instalação militar - sem muitos rodeios. É, naturalmente, um produto que presume que o jogador já assistiu ao filme e não precisa de maiores explicações sobre os acontecimentos.

O que é preciso saber é que Wolverine é o melhor naquilo que faz, mesmo que o que ele faça não seja lá muito bonito. O personagem começa sua jornada em busca de vingança contra seu inimigo Dentes-de-Sabre detonando tudo o que vê pela frente, em um jogo que surpreende pelo grau de violência - bem mais explícita que no filme e em boa parte das outras aparições do sujeito em outras mídias. Aqui ele arranca braços e pernas, corta inimigos ao meio, estoura cabeças em hélices, empala soldados em estacas de madeira e esfola outros com uma naturalidade incrível. O velho Logan, em sua sede de sangue, poderia bem figurar em algum capítulo de "Mortal Kombat".

Embora condenável diante de jogadores mais novos, a brutalidade de Wolverine faz bem ao jogo. Graças a essa truculência, o jogador tem a sólida sensação de controlar uma pessoa dona de habilidades únicas, como o fator de cura e as garras afiadas, que não tem medo de nada e é capaz de enfrentar exércitos inteiros sozinho, de peito aberto. Sentir todo o poder de destruição do mutante e presenciar os tiros dos inimigos destruírem sua pele e carne, expondo seu esqueleto até que se regenere ali mesmo, não tem preço. É, sem dúvida, o grande triunfo da Raven Software no projeto.

Os combates então se tornam o principal em um esquema que segue à risca a fórmula de "God of War". Chefes que requerem algum tipo de mecânica especial, portas a serem arrebentadas e manivelas a serem montadas ou acionadas. Tudo está presente, incluindo aí a coleta de globos que garantem poderes especiais, upgrades de habilidades e acumulo de pontos de experiência. Não é nada interessante escalar muros ou buscar a saída com o instinto animal de Wolverine, mas ao menos tais passagens são rápidas e logo emendam novos momentos de pancadaria, com direito a combos furiosos na terra ou no ar e movimentos finalizadores sangrentos.

Produção de ponta


A Activision também não quis economizar. Apesar de alguns tropeços técnicos como uma taxa irregular de quadros de animação em algumas sequências, certas texturas de baixa resolução e alguns modelos menos inspirados, a produção de "X-Men Origins: Wolverine" é de primeira qualidade.

A começar pelo excelente trabalho de modelagem dos personagens principais, bastante detalhados e razoavelmente fiéis apesar da aparência mais bombada de Hugh Jackman. Os detalhes de seu corpo sendo destruído por balas, fogo e pancadas até a exposição do esqueleto de metal são impressionantes, assim como o processo de cura. Cenários de florestas e outros ambientes abertos também trazem uma sensação de grandeza à trama, com folhagens vivas, efeitos climáticos e adereços que compõem cenas com eficácia.

Vale ressaltar, em especial, o ótimo trabalho de edição. A montagem das seqüências é espetacular, utilizando vários truques cinematográficos para garantir a fluidez da ação. Em um momento você está retalhando inimigos na margem de um rio, um evento em vídeo acontece (com gráficos do próprio jogo) e em seguida você já está sobre um barco, atirando com uma metralhadora. Sem pausas para carregamento ou outras distrações que poderiam diminuir o ritmo. Ângulos de câmera inteligentes, efeitos de transição bacanas e uma trilha emprestada do filme também amplificam o impacto - pena que a dublagem não conte com todo o elenco do cinema.

CONSIDERAÇÕES

"X-Men Origins: Wolverine" é uma boa pedida para os fãs do mutante mais famoso da Marvel. Ainda que possua uma fórmula bastante comum, algumas falhas técnicas e poucos extras, o jogo traz ótimos momentos de diversão graças ao bom aproveitamento das características que transformaram o personagem em um ícone moderno. Com uma boa duração, a aventura consegue manter o jogador interessado e empolgado, talvez mais que o próprio filme.

FICHA TÉCNICA
Fabricante: Raven Software
Lançamento: 2009
Distribuidora: Activision
Suporte: Cartão de memória
Outras plataformas: DS PC PSP WII X360 PS2
Avaliação: Recomendado 4/5


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MensagemAssunto: Re: [ANÁLISE] X-Men Origins: Wolverine   [ANÁLISE] X-Men Origins: Wolverine EmptyDom maio 03, 2009 9:24 pm

Eu até que gostei do jogo, mas não sei se vale um Blu-ray.
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